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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Poesia de primeira, à Segunda-Feira (#38/2015)

não se devia esquecer
o suspiro que sossega
a mão aberta sem pressão
um minuto com olhos de ver
a boca fechada, tantas vezes
só por isso fazer valer
o passo que se dá na calmaria.
ali, o murmúrio tornou-se grito
não se alcança além de um metro
a via acelera pela inquietação.

lembrar supõe conhecer
escutar ver com os olhos
andar com as mãos abertas
falar através do silêncio
seguir um ponto no infinito
encontrar as coisas simples.


Paula Santos

1 comentário:

pcristinasantos disse...

Olá!
Agradeço a partilha. Fico a acompanhar o Blog, com interesse.
Um beijinho.