Pesquisar neste blogue

domingo, 31 de maio de 2015

Undenied Pleasures por Nuno Baptista (#22/2015)



Kick Bong, ou seja, Franck Jousselin, explora o género de "Psybient" tornando-o mais negro e intenso, dando grande ênfase à percussão. "Secret Garden", o sexto álbum, tem composições melódicas capazes de nos emergir no som com uma certa estranheza, mas depois desenvolve-se em algo vibrante fazendo-nos divagar numa viagem mental alucinante.
Fiquem com "The Exception".


sexta-feira, 29 de maio de 2015

SCREEN SHOT por A.A.M. (#22/2015)

(Screen Shot é escrito segundo a nova variação ortográfica.)


Clássico: Aniki Bóbó (1942)
Realização: Manoel de Oliveira


Exibido pela primeira vez a 18 de Dezembro de 1942, é irrevogavelmente uma das mais belas obras do autor e dos melhores filmes realizados em Portugal, perfazendo recentemente 73 anos da sua estreia! Baseado no livro “Meninos Milionários” de João Rodrigues de Freitas, foi co-escrito pelo próprio Manoel de Oliveira querendo retratar as aventuras dos jovens rapazes ilustrando as memórias da sua infância. 

Na zona ribeirinha do Porto, os “meninos do rio” divertem-se e brincam mergulhando nas águas do Douro entre outras peripécias da vida rotineira de uma criança no seu ciclo de aprendizagem na escola. Carlitos é um dos rapazes e tem uma paixão por Teresinha. Com o intuito de lhe agradar, Carlitos rouba uma boneca para dar a Teresinha e daí surge um sentimento de culpa que o vai acompanhar. Tal como uma fábula, leva-nos subtilmente a refletir sobre a moralidade das ações representados na inocência de uma criança que expõe os seus sonhos no mundo adulto. Um filme pioneiro que apesar de inicialmente ter sido duramente criticado, vem após 20 anos ser internacionalmente elogiado como uma das melhores obras representantes do neo-realismo com um trabalho excepcional de representação e estética visual única. Uma obra que não só deve fazer parte da nossa cultura como também do nosso ensino. Uma lição de cinema como uma lição de vida daquele que foi um dos mais prestigiados realizadores… do mundo!





72- RUA DA LOJA 
299 – Semi-grande plano

O lojista avança um pouco fora da porta para espreitar melhor.

73 – RUA DA PRAIA
360 – Semi-grande plano – 298

Carlitos volta a olhar Pistarim e sentindo-se mal diz:
-Vamos! Vem comigo.
Pegando na mão de Pistarim, leva-o com ele. «Saem».

74 – MARGEM DO RIO
301 – Plano médio

Eduardito e Teresinha caminham pela margem do rio,
com os pés mergulhados na água e segurando os
sapatos na mão.

302 – Semi-grande plano – travelling

Eduardito e Teresinha caminham para a objectiva.
Teresinha:
- … amanhã, vou entregar a obra, de manhãzinha…
E de tarde… como não tenho nada que fazer…

Eduardito pára fazendo parar Teresinha, também:
-… Não tens nada que fazer?...
Então vamos passear.
Não. Vamos à pesca?
Também não!
É melhor deitar uma estrela.

Teresinha sorri, retomam o andamento. 

Teresinha medita um pouco, pára e diz:

-E a escola? 


In ANIKI-BÓBÓ, planificação do filme de Manuel de Oliveira, Edição do Cine-Cube do Porto, 1963

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Animagem (#11/2015)

Sonho e pesadelo, os absurdos da realidade e a realidade absurda, Franz Kafka foi um autor com uma visão profunda e consciente, e que soube explorar como ninguém os enredos do mundo em seu redor, a sociedade, os seus indivíduos e as suas instituições, Esta curta-metragem, do polaco Piotr Dumala, explora e representa a vida/ilusão e a inspiração daquele que foi um dos maiores autores do vigésimo século da era cristã.




Interpretação das legendas/separadores em polaco*:

07:06; 11 kwietnia - 11 de Abril
07:58; 16 kwietnia - 16 de Abril
09:43; godz. 2:20, noc - 02:20, da noite
10:47; 11 wrzesnia, sen - 11 de Setembro, sonho
13:03; 3 lipca - 03 de Julho
13:24; 3 czerwka - 03 de Junho


(Caso algum leitor tenha uma melhor interpretação agradecemos que nos deixe comentário para podermos corrigir a nossa publicação. Também, se alguém compreender o que é dito na primeira parte do filme, agradecemos a tradução.)

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Poesia de primeira, à Segunda-Feira (#21/2015)

De cada vez


Contínua realidade que me sorves os dias
como hei-de responder-te se vives incluída
dos meus olhos abertos nas ávidas e frias
pedras incertas vida

prisioneira do espelho que embacias
de cada vez que a turva suicida
torna ao morrer visíveis
as formas com que comes os meus dias


Gastão Cruz

domingo, 24 de maio de 2015

Undenied Pleasures por Nuno Baptista (#21/2015)



Valentina Pappalardo é uma "songwriter" Londrina que lançou em 2013 o EP Wolves. A produção do EP preocupou-se em ostentar a força vocal de Valentina, assim, Wolves, foi descrito como brilhante, dotado de composições únicas e avassaladoras. As músicas têm forte presença de piano a acompanhar a voz, bem como percussões poderosas que dão vida às melodias. 
Fiquem com a "Wolves" que comprova o mencionado.


sexta-feira, 22 de maio de 2015

SCREEN SHOT por A.A.M. (#21/2015)

(Screen Shot é escrito segundo a nova variação ortográfica.)


Filme: Chappie (2015)
Realização: Neill Blomkamp


Num futuro onde o policiamento é feito por robôs, uma indústria de interesses controla todo processo de produção e investigação. Enquanto a direção investe no desenvolvimento, novas formas de poder balístico e tecnologia, um grupo defende que a humanização dos robôs é essencial para o beneficio de uma correta cooperação com a população atribuindo-lhes uma capacidade decisiva. Descredibilizada essa proposta de inteligência emotiva robotizada, a equipa rouba um dos modelos policiais e reprograma-o, surgindo Chappie. Tudo o resto surge em consequência da origem deste novo “Ser”, pelas suas habilidades e pela sua capacidade evolutiva e de aprendizagem. Um confronto é gerado e surge a luta por Chappie, quer para o destruir quer para o salvar. 

Participam Sharlto Copley, Dev Patel, Hugh Jackman e Sigourney Weaver onde se destacam pela sua performance em cinema os artistas Ninja e Yo-Landi Visser, membros da banda Die Antwoord, que também compõem a banda sonora que os acompanha neste filme.

Fica uma reflexão já exposta várias vezes em cinema como em I, Robot, A.I. Artificial Inteligence e também Robocop; e outra perspetiva em The Terminator, The Matrix e Surrogates..., assumindo que as máquinas farão parte do futuro do Homens, em que modos os Homens farão parte do futuro das Máquinas…


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Poesia de primeira, à Segunda-Feira (#20/2015)

Acordar tarde


tocas as flores murchas que alguém te ofereceu
quando o rio parou de correr e a noite
foi tão luminosa quanto a mota que falhou
a curva - e o serviço postal não funcionou
no dia seguinte

procuras ávido aquilo que o mar não devorou
e passas a língua na cola dos selos lambidos
por assassinos - e a tua mão segurando a faca
cujo gume possui a fatalidade do sangue contaminado
dos amantes ocasionais - nada a fazer

irás sozinho vida dentro
os braços estendidos como se entrasses na água
o corpo num arco de pedra tenso simulando
a casa
onde me abrigo do mortal brilho do meio-dia


Al Berto

domingo, 17 de maio de 2015

Undenied Pleasures por Nuno Baptista (#20/2015)



Matt Valentine & Erika Elder lançaram em 2013 Fuzzweed. Exploram o experimentalismo pós-psicadélico da Electrónica, e este álbum não é excepção. O mesmo é descrito pela banda como um trabalho com carácter, onde as letras criadas focam as imagens celestiais acompanhadas com a acústica,  o "reverb" e o "delay", sempre com os ideais em mente. A música que partilho, "Turbine", atesta o intervencionismo que a banda pretende. Fiquem com "Turbine".


sábado, 16 de maio de 2015

SCREEN SHOT por A.A.M. (#20/2015)

(Screen Shot é escrito segundo a nova variação ortográfica.)

Por razões profissionais, SCREEN SHOT não pode ser publicada na Sexta-Feira.


Filme: Minuscule- La Vallée des Fourmis Perdues [Minúsculos: Vale das Formigas Perdidas] (2013)
Realização: Hélène GiraudThomas Szabo


Neste Minúsculos: Vale das Formigas Perdidas, desde os primeiros segundos no apercebemos da qualidade do filme pela sua capacidade quase automática de nos imiscuir no cenário. Não se pode dizer que o tema do mundo dos insectos é novo no género da animação, mas este não exagera na personificação e dá aos insetos uma imagem de… insetos. O que mais fascina no desenvolvimento técnico da ação é a aproximação à perspetiva real numa escala reduzida. As proporções dos objectos e atenção às dificuldades únicas dos seres daquele tamanho revelam uma análise cuidada com importância no pormenor. Num filme em que não há diálogos é usada a linguagem universal do som que torna toda a comunicação incrivelmente fascinante.

A relva é verde e o céu é azul, a vida corre tranquila no vale. Tranquila, aparentemente, pensamos nós, pois no mundo dos insectos tudo é acelerado. Uma acção intensificada pelos movimentos rápidos e sons frenéticos de uma selva a céu aberto. Um dia uma formiga, na sua jornada diária, descobre numa clareira, nos despojos daquilo que terá sido um picnic, uma joaninha. O desenrolar dos eventos origina uma luta infindável contra o controlo do exército de formigas vermelhas. Uma série de valores intrínsecos são enumerados neste tipo de filmes transmitindo essa mensagem de uma forma abrangente. Em forma de brincadeira, sugiro especial atenção na realização de picnics, pois nunca se sabe o género de eventos que poderemos estar a originar. Uma aventura para todos.


quinta-feira, 14 de maio de 2015

Animagem (#10/2015)

Feed (Alimentação*) é uma animação tailandesa com uma fome galopante.




(*Tradução livre)

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Poesia de primeira, à Segunda-Feira (#19/2015)

Fito estes montes


Fito estes montes,
onde o crepúsculo
é um laivo de sangue,
um eco de xisto...

Procuro, na luz rubra,
um grito de ave,
um corpo em chama
que me restituam a voz
e me devolvam à vida.


Luísa Félix

domingo, 10 de maio de 2015

Undenied Pleasures por Nuno Baptista (#19/2015)



Coldfinger, banda portuguesa de "Trip-hop" formada por Miguel Cardona e Margarida Pinto obteve o reconhecimento internacional com o seu incrível álbum de estreia (que guardo religiosamente) "Lefthand". Desde 2007 que não lançavam um trabalho de originais, pelo meio a Margarida divulgou o seu segundo álbum a solo e agora temos "The Seconds" (lançado em 2013). A banda diz que o álbum apresenta um conjunto de canções que embarcam em novas sonoridades que provêm de um inconformismo, transportando-nos para uma viagem irresistível pelo imaginário da banda. Parece-me muito bem. Fiquem com "Shades".


sábado, 9 de maio de 2015

O Aniversário da Marlene por Rogério Paulo E. Martins [#12/2015 (final)]

O aniversário da Marlene é um conto, da autoria de Rogério Paulo E. Martins, do qual será partilhado um parágrafo semanalmente (hoje, excepcionamente, publicam-se os dois finais). Sempre aos Sábados, pelas 21:30, não percas, um exclusivo da Pomar de Letras.


Lê os primeiros parágrafos.
VIII aqui
IX aqui
X aqui
XI aqui


Durou, portanto, obra de meia semana este meu período de inércia, Terça-feira voltei à escola. E se nos primeiros dias me tiver afectado algum medo de que a dor me incomodasse e atrapalhasse, terá sido só, mesmo, nos primeiros dias, pois lembro-me de durante este período sempre ter mantido a agilidade que me era característica e não deixei, inclusive, de jogar à bola. Tanto que, quando em Abril fui retirar o gesso, chegado a casa logo fui jogar à bola – o médico dissera para exercitar o pé! – e só desisti, porque num gesto de maior violência dei um esticão tremendo no músculo atrofiado que, numa dor, relampejante, se ressentiu de todo aquele tempo preso na barreira de gesso.

Então, fui andar de bicicleta…


(Aveiro, 2 de Março de 2009)


Rogério Paulo E. Martins

sexta-feira, 8 de maio de 2015

SCREEN SHOT por A.A.M. (#19/2015)

(Screen Shot é escrito segundo a nova variação ortográfica.)


Filme: Pára-me de Repente o Pensamento
Realização: Jorge Pelicano


Loucura criativa, loucura patológica. Ténue e invisível é por vezes a barreira que separa estas duas frentes. Foi a transposição desse limite que levou em 1894 Ângelo de Lima, poeta e artista, a ser admitido no Centro Hospitalar Conde Ferreira. É ele quem o ator Miguel Borges tenta encarnar numa demonstração do processo criativo de uma personagem para a sua próxima peça de teatro. Para isso, ele próprio se “internou” durante 3 semanas e partilhou com os utentes do Hospital todas as suas rotinas. Tudo isso captado pelo olhar atento e detalhado de Jorge Pelicano. Um relato de forte carga emocional com participação fundamental dos pacientes, funcionários e colaborados que dão vida e partilham a vida diariamente por entre as paredes desta instalação psiquiátrica. A arquitectura humana suplanta o misticismo muitas vezes associado a este espaço, num relato que nos conta a história da génese e missão do Centro Hospitalar Conde Ferreira e nos abre a porta ao conhecimento deste paradigma e também às suas instalações. Já aclamado como uns dos melhores trabalhos sobre o tema, espera sensibilizar o público para esta causa a nível nacional com esta estreia no circuito de cinema português. Dizem que ninguém está livre de padecer de uma doença a nível psíquico, fica portanto uma visão interna daquilo que hoje é visto como uma doença. Nas palavras de Ângelo de Lima, em 1915: 


Pára-me de Repente o Pensamento


Pára-me de repente o pensamento
Como que de repente refreado
Na doida correria em que levado
Ia em busca da paz, do esquecimento...

Pára surpreso, escrutador, atento,
Como pára um cavalo alucinado
Ante um abismo súbito rasgado...
Pára e fica e demora-se um momento.

Pára e fica na doida correria...
Pára à beira do abismo e se demora
E mergulha na noite escura e fria

Um olhar de aço que essa noite explora...
Mas a espora da dor seu flanco estria
E ele galga e prossegue sob a espora.


Ângelo de Lima, in 'Antologia Poética'


paramederepenteopensamento.com


segunda-feira, 4 de maio de 2015

Poesia de primeira, à Segunda-Feira (#18/2015)

O carteiro de Pablo Neruda


Impecável no uniforme
O carteiro de Pablo Neruda.
Recebo-te com jogos de sombras e
Lateja a dureza de formigueiro no meu braço
Como uma lixa esfregando até se fazer dia.
Acordado às onze horas e sem pequeno-almoço
O carteiro carregou-me de bemóis no resto das costas,
Traz-me uma conta, uma dívida,
Um juro sináptico e o patíbulo somático
Do tribunal da sociedade de mercado livre.

De súbito, dez metros de labaredas
E o pêlo do cão pompeia no orvalho
Uma destruição aquiesce, uma vez e outra vez;
E conto as suas sete partidas, sete nós e sete caralhos.

O amor é uma coisa, fora do sistema deste mensageiro.
Não me trouxe a beleza – que tudo acaba na capitulação –
Quando os rostos estremecem é por cobiça,
Uma algaraviada de lógica, ou ópera ensandecida de braços ao sol
Ao jeito dos italianos purpúreos de indignação.

Mas o começo da ária de Sibaris
Serve-se agora gorgolejante no riacho frio
Nas faldas e fisgas do Marão, numa mesa de zinco acesa de sangue
Mostruário do meu coração.

Carteiro galáctico de Pablo Neruda
Murmura o teu automóvel no sorvedouro de saibro
Como as taipas da minha autopista que noutros verões,
Me levaram os carrinhos de corridas.

Se alguém se vai embora (de onde e para onde)?
Mais cedo ou mais tarde a infusa despejar-lhe-á as letras
E os tropeções das letras e as traições do papel químico.
O correio irá demoniacamente atrás de ti
Atrás do teu cheiro como uma puta futura.


(23.07.2013)


Paulo Seara

domingo, 3 de maio de 2015

Undenied Pleasures por Nuno Baptista (#18/2015)



Os The Dark Flowers são um projecto musical composto por Paul Statham, Jim Kerr, Peter Murphy, Dot Allison, Kate Haynevik, Catherine AD, Shelly Poole e Helicopter Girl. Já são apelidados de "Super Banda" dada a sua formação. "Radioland" é descrito como coeso, dramático, belo... confirmo, um álbum poderoso, como seria de esperar depois de ter colaboradores que dispensam apresentações.
Fiquem com o single "Fast Forest Rain".


sábado, 2 de maio de 2015

O Aniversário da Marlene por Rogério Paulo E. Martins (#11/2015)

O aniversário da Marlene é um conto, da autoria de Rogério Paulo E. Martins, do qual será partilhado um parágrafo semanalmente (independentemente do seu comprimento). Sempre aos Sábados, pelas 21:30, não percas, um exclusivo da Pomar de Letras.


Lê os primeiros parágrafos.
VIII aqui
IX aqui
X aqui


Estes primeiros dias de imobilidade deixaram-me num estado de total dependência, pelo que o meu pai me levava ao colo, ora para o quarto, ora para a sala, onde sempre deitado e com a perna levantada fazia também as minhas refeições. E, porque necessidades todos nós as temos, também me levava o meu pai à casa de banho, onde um banco ajudava a cumprir o propósito de manter a perna erguida, e onde me ajudava nos primeiros tempos a banhar-me. Era o Igor ainda criança e toda esta atenção lhe provocou aqueles jeitos que a inocência da meninice é bela em ter. Assim, em jeito de ciúme pueril pelo afecto que via ao irmão, apanhou-o a minha mãe em suspiro, Quem me dera partir um braço… (é deveras bela a meninice.)


Na próxima semana, não percas o final de O aniversário da Marlene, numa publicação, ainda mais exclusiva, de dois parágrafos. ;)

sexta-feira, 1 de maio de 2015

SCREEN SHOT por A.A.M. (#18/2015)

(Screen Shot é escrito segundo a nova variação ortográfica.)


Série: Wayward Pines (2015)
Criador: Chad Hodge


Wayward Pines é uma pequena cidade do estado de Idaho. É também o nome da próxima grande estreia no que diz respeito a novas séries para 2015. Reunindo em vasto leque de notáveis realizadores, de onde se destaca M. Night Shyamalan, traz-nos muito ao estilo de Twin Peaks, uma visão intrínseca de um profundo suspense. Participam nos papeis principais Matt Dillon, Carla Gugino, Shannyn Sossamon, Juliette Lewis, Terrence Howard, entre outros, deixando antever grandes interpretações. Juntos narram a história da investigação de um agente dos serviços secretos, Ethan Burke (Matt Dillon), que foi destacado para investigar o desaparecimento inesperado de dois agentes federais. Rapidamente se apercebe que intenções misteriosas jazem em Wayward Pines que não só irão dificultar o seu trabalho como também testar a sua permanência no bucólico local. Uma série a não perder com estreia mundial em 14 de Maio.