Pomar de Letras é uma colaboração de diversos amigos, em formato "zine". Tem por objectivo encontrar um espaço no nosso meio cultural e divulgar a obra e propostas dos seus colaboradores nas mais variadas expressões. Conta por isso com o apoio e a colaboração de todos. Partilha connosco a tua arte, contacta-nos através da conta de correio electrónico pomardeletras@gmail.com, para que juntos, possamos florescer e ser frutos desta pequena (r)evolução.
Syd Arthur é uma banda que conjuga guitarras progressivas com Folk e letras fortes que captam a atenção dos ouvintes. "On An On", de 2012, mostra um controlo rítmico nos "riffs" que poucos conseguem. Os elementos progressivos encaixam na perfeição fazendo então um combo de energia extraordinário, conseguindo que as músicas se tornem numa espécie de vício inquebrável. A confirmar está a "Ode To The Summer".
Conto do Beijo Negro com Três Grandes Conselhos de Aires
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Um cliente do Aires, teve um dia mau em casa e não estava com coragem para enfrentar a mulher. Tudo por causa de uma tomada eléctrica que provocou um curto circuito durante a madrugada. A vizinhança alertada, chamou os bombeiros que surpreenderam a mulher dormindo nua em casa. Nessa noite ele tinha estado de serviço pois era segurança num banco. Estupefacto, o Aires alertou-o para ter cuidado com as tomadas eléctricas e para que nunca lhes mijasse em cima. E abordando-o mais tarde, disse-lhe, confessionalmente, que o mijo era bom para limpar as feridas pois tinha o mesmo efeito que a água oxigenada. Depois de uma longa conversa o Aires decidiu oferecer uma dupla dose de Martini misturada com o pénis. Teve pena do gajo.
Páscoa não seria Páscoa sem as tardes de filmes de temática apropriada à época sobre a vida de Jesus Cristo. O clássico deste fim de semana santo, A Maior História de Todos os Tempos, tem também presença regular nas nossas televisões. De duração quase sempre muito extensa, este como outros, relata toda a história desde o nascimento, a vida, morte e ressurreição de Jesus. Várias nomeações tornam este filme um êxito de 1965 onde protagonizavam Max von Sydow, Martin Landau, Charlton Heston, Claude Rains. Para além de folares, filhós e doçaria de vários géneros, em tardes de repasto longos minutos relembravam a mais bela história que desde bem pequenos era atualizada nesta altura. Um clássico para a eternidade.
Nota do Editor:
Nesta edição de 2016, o treze revelou-se um número fatídico para a rubrica SCREEN SHOT, infelizmente, compromissos profissionais tornaram inviável a continuação da colaboração do André com a Pomar e, consequentemente, o término desta rubrica. Resta-nos agradecer ao André a sua colaboração connosco e desejar-lhe felicidades e um futuro promissor, enquanto esperamos que ele possa voltar a colaborar connosco. Entretanto, ainda sem uma proposta alternativa, a sessão de cinema vai para intervalo na Pomar de Letras e retomará assim que possível.
Aproveito ainda para pedir desculpa pelos atrasos nas publicações, mas motivos profissionais, também, complicam as rotinas do blogue.
Para celebrar o dia mundial da poesia (21 de Março), durante esta semana, todos os dias haverá Poesia de primeira; dois poemas, um da autoria dos nossos colaboradores, o outro um poema de um autor escolhido por outro colaborador. Uma boa semana, boa Primavera, e boas leituras.
Uniões I
Ideias, conceitos, vogo até ao termo
despropositado de vulgares ideais idealizados, deambulatórios no pináculo
sobriamente divagado nas curvas que te comandam… vozes aleatórias que perseguem
o corpo, tributos turvos de atribulados espaços errantes, captas a instância,
prevaleces na figura, observas atentamente aquele ponto que te persegue,
deslumbras-te no vazio e consomes-te no tecido… Espraias-te no zimbório tocando
com teus dedos, humedecidos no sexo, as extremidades das constelações esquecidas
e deixas-te guiar para o papel. Pelo papel renasces bela, adormecida, dormindo
num pesadelo de cetim, onde tu, Cronos, regurgitando teus filhos, te perdes na
embriaguez das vagas encrespando seu abraço em teu redor. Num suave toque de
seda, deixas-te deslumbrar pela ausência idealizada em mecanismos
anatematizados pelo torpor do ódio enquanto olhas, captando o vazio. Deixas que
o algodão te toque, doce como o mar.
Para celebrar o dia mundial da poesia (21 de Março), durante esta semana, todos os dias haverá Poesia de primeira; dois poemas, um da autoria dos nossos colaboradores, o outro um poema de um autor escolhido por outro colaborador. Uma boa semana, boa Primavera, e boas leituras.
Há um esquisso de intimidade
Há um esquisso de intimidade nesse aroma de café que inaugura a manhã e que, a conta-gotas, se imiscui no cheiro permanente dos livros.
Há um secreto aconchego nessa luz de sol morno que entra pela janela, nesse silêncio cortado, a espaços, pelas vozes abafadas dos vizinhos.
Sobram ecos da infância no tilintar da loiça dos almoços dos outros, no aroma familiar do assado de domingo, nas conversas cruzadas que adivinho…
E tudo, de uma vez só, me assalta: o torpor das tardes de estio, o cheiro dos limos e das malápias, as brincadeiras depois da escola, os rostos amigos…
E tudo, como cenas de um filme mudo, agarro, como, num ápice, tudo perco…
Para celebrar o dia mundial da poesia (21 de Março), durante esta semana, todos os dias haverá Poesia de primeira; dois poemas, um da autoria dos nossos colaboradores, o outro um poema de um autor escolhido por outro colaborador. Uma boa semana, boa Primavera, e boas leituras.
Água curva
Uma vez ouvi: “O equilíbrio é bom, é cair sempre para o mesmo lado.”
…recebi de forma irónica e engraçada essa informação…
…Engraçado pensar nisso quando a cor dos teus olhos muda
consoante o teu estado de espírito,
adorei reparar nesse pormenor enquanto choravas…
…Abraçar-te é chorar sozinho…
…Fala comigo como o amor…
Albano Leal Ribeiro
O pai
Um pai morto teria sido talvez Um melhor pai. O preferível É um pai nado-morto. Não pára de crescer a erva sobre a fronteira. A erva deve ser arrancada De novo e de novo que cresce sobre a fronteira.
Gostaria que o meu pai tivesse sido um tubarão Que tivesse despedaçado quarenta baleeiros (E no seu sangue eu teria aprendido a nadar) Minha mãe uma baleia azul meu nome Lautréamont Morto em Paris 1871 desconhecido.
Heiner Müller (Tradução de Adolfo Luxúria Canibal)
Para celebrar o dia mundial da poesia (21 de Março), durante esta semana, todos os dias haverá Poesia de primeira; dois poemas, um da autoria dos nossos colaboradores, o outro um poema de um autor escolhido por outro colaborador. Uma boa semana, boa Primavera, e boas leituras.
O dia quente amolece
Entre os ramos da ameixeira
E o sol das folhas tece
Uma repousante esteira.
Em que me deito por dentro
E me levanto por fora,
Do seu tronco, o meu centro,
Em ramagem indo embora.
Plácidas flores lhe colhi,
Frutados sabores provei,
Sob a sombra que escolhi
Quando por ali passei.
(Screen Shot é escrito segundo a nova variação ortográfica.)
Para comemorar o Equinócito da Primavera deixamos uma sugestão multifacetada conjuntamente celebrando o dia mundial da poesia com as propostas que se seguem:
Um poema presente num filme
Before Sunrise (1995) – Richard Lnklater
“As I Walked Out One Evening” - W. H Auden
As I Walked Out One Evening
As I walked out one evening,
Walking down Bristol Street,
The crowds upon the pavement
Were fields of harvest wheat.
And down by the brimming river
I heard a lover sing
Under an arch of the railway:
'Love has no ending.
'I'll love you, dear, I'll love you
Till China and Africa meet,
And the river jumps over the mountain
And the salmon sing in the street,
'I'll love you till the ocean
Is folded and hung up to dry
And the seven stars go squawking
Like geese about the sky.
'The years shall run like rabbits,
For in my arms I hold
The Flower of the Ages,
And the first love of the world.'
But all the clocks in the city
Began to whirr and chime:
'O let not Time deceive you,
You cannot conquer Time.
'In the burrows of the Nightmare
Where Justice naked is,
Time watches from the shadow
And coughs when you would kiss.
'In headaches and in worry
Vaguely life leaks away,
And Time will have his fancy
To-morrow or to-day.
'Into many a green valley
Drifts the appalling snow;
Time breaks the threaded dances
And the diver's brilliant bow.
'O plunge your hands in water,
Plunge them in up to the wrist;
Stare, stare in the basin
And wonder what you've missed.
'The glacier knocks in the cupboard,
The desert sighs in the bed,
And the crack in the tea-cup opens
A lane to the land of the dead.
'Where the beggars raffle the banknotes
And the Giant is enchanting to Jack,
And the Lily-white Boy is a Roarer,
And Jill goes down on her back.
'O look, look in the mirror?
O look in your distress:
Life remains a blessing
Although you cannot bless.
'O stand, stand at the window
As the tears scald and start;
You shall love your crooked neighbour
With your crooked heart.'
It was late, late in the evening,
The lovers they were gone;
The clocks had ceased their chiming,
And the deep river ran on.
W. H Auden
Um filme em formato poema:
“Vincent” curta metragem por Tim Burton narrado por Vincent Price
Para celebrar a entrada da Primavera e o dia mundial da poesia, durante esta semana, todos os dias haverá Poesia de primeira; dois poemas, um da autoria dos nossos colaboradores, o outro um poema de um autor escolhido por outro colaborador. Uma boa semana, boa Primavera, e boas leituras.
Juventude no
Sainsburys
Em Edimburgo
Juventude
que saíste à rua com todas as profissões
São oito
horas, nada tens e ficas incendiada a pensar no jantar.
A pasta
fresca e os molhos abraçam o leite de uma libra
No saco
laranja de um pôr-do-sol na fina película do dia
Como era
ontem, agora e sempre na suturação da candura laboral
Esta
juventude de cientistas vai para os quartos níveos
Aumentam os
níveis de ansiedade sob o olhar atento da Igreja de Tron
E as inquietações
carambolam policiadas pelos amigos distantes.
Juventude de
todas as conclusões das mais curtas às longas
Não
conheceste o tear, e a roda, e as palavras dos subordinados dos teus pais
Juventude de
países de primeiro mundo alimentando o carbono dos mercados
Os teus
exércitos populares insurgem-se para ir cantar aos jurados.
Dedica-se à
palavra, não; então à rima, não;
Recria-se na
mesma cultura, das mesmas andaduras
Os ciclos de
verduras encarreiradas. E os cabelos ondulados
E os
familiares de veludos e de trajes de luzes
Azuis de
orgulho, dourados de cinismo, fazem a plateia.
Ilumina-se
com este chicote, esta era de novos pobres
Sem pulso
para rasgar o nevoeiro, esperando o messias num pacote de bolachas.
Contemplam a
terra plantada de escravos
Com corpos
de vidro.
Levaste ovos
para casa, mas ficaram podres.
Não te
preocupes as galinhas tratam de ti.
Eu trato de
ti, sou uma fralda, amparo os teus humores,
Sou a alface
no teu traje de luces.
A parra do te
deum olha por vós
E vós por vós
olhais.
(06.07.2014)
Paulo Seara
Um homem tem de viver.
Um homem tem de viver.
E tu vê lá não te fiques - um homem tem de viver com um pé na Primavera.
Tem de viver cheio de luz. Saber um dia com uma saudade burra dizer adeus a tudo isto. Um homem (um barco) até ao fim da noite cantará coisas, irá nadando por dentro da sua alegria.
Cheio de luz - como um sol. Beberá na boca da amada. Fará um filho. Versos. Será assaltado pelo mundo. Caminhará no meio dos desastres, no meio de mistérios e imprecisões. Engolirá fogo.
Palavra, um homem tem de ser prodigioso. Porque é arriscado ser-se um homem. É tão difícil, é (com a precaridade de todos os nomes) o começo apenas.
Os Young Galaxy são um duo Canadiano de Indie Pop que lançou o álbum "Ultramarine" no dia 2 de Abril de 2013. Considerados como brilhantes, a voz de Catherine McCandless é hipnotizante, o que potencia a qualidade das músicas criadas para este trabalho. Young Galaxy mostra maturidade e objectivos nítidos neste "Ultramarine" que conquistou a crítica e aumentou a legião de fãs. Fiquem com "New Summer".
Conto do Beijo Negro com Três Grandes Conselhos de Aires
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Certo dia o Aires perguntou à namorada se sabia o que era um Beijo Negro. Ela pensou que era uma mamada; ficando com asco e incomodada disse-lhe que era um badalhoco. Entretanto o Aires pensou caladinho – Se soubesses que mexo as bebidas do bar com a pila passavas-te e deixavas-me. Se soubesses que mijo nas feridas para sará-las. Chamar-me-ias porco imundo, abjecto e anormal. Mas eu sei que me amas apesar das minhas estouvadas ideias, porque gostas de te agarrar a um homem nu durante as noites quentes dos meses de verão.
Foi uma das surpresas da última edição da Festa Internacional de Cinema de Berlim – Berninale, e sem dúvida um dos momentos mais inesquecíveis para a jovem artista Leonor Teles. No seu discurso, agradeceu incrédula o prémio, coletando os louros de uma aclamação que no decorrer do próprio festival já viera recolhendo de outros participantes e espetadores. A Balada de Um Batráquio, relata a muito presente e atual discriminação para com a comunidade cigana, fazendo-se demonstrar através da figura de um sapo de loiça. Tendo Leonor Teles origem cigana, pois seu pai é cigano, decide expor o que desde jovem vem reconhecendo como uma mensagem subliminar exposta em vários estabelecimentos públicos sobre a forma dessa estátua figura de sapo verde. O que ela faz, neste pequeno filme de 11 minutos, é não só um protesto como uma aclamação. Uma balada que agora fica para a história do cinema português e internacional.
Mat3r Dolorosa - Think About Your Future Now - 2013
Mat3r Dolorosa, entenda-se Tristan Spella, lançou em Janeiro, de 2013, "Think About Your Future Now". Amante de Massive Attack, Björk, Radiohead ou DJ Krush, (o que já perspectiva algo de muito bom) Spella afirma que este trabalho foi um longo processo criativo de introspecção e experimentação de várias estruturas rítmicas de forma a que este trabalho pudesse invadir o espaço e deixar a sua marca. Creio que assim o fez. Fiquem com "The Way Of Samourai".
Conto do Beijo Negro com Três Grandes Conselhos de Aires
4
Um dia o Aires sentiu-se muito apertado ao balcão e deixou de mexer as bebidas com o sarramalho. Ao entrar na casa de banho encontrou um casal de namorados a discutir por causa de um Beijo Negro, e perguntou se estavam ali para discutir ou usar os sanitários. Curioso, foi para casa e fez uma pesquisa sobre o tema. Naquela noite estava tão excitado que telefonou à namorada dizendo-lhe para passar lá por casa porque tinha uma surpresa para lhe fazer. Ela não aceitou, e disse horrorizada que não punha os pés na casa dele enquanto não concertasse a tomada eléctrica onde se tinha queimado. O Aires, o coitado do Aires, dormiu sozinho e nu naquela noite. Nu como sempre fazia.
Mary Bee Cuddy (Hillary Swank) é uma mulher de meia idade e espírito independente que recebe propostas de casamento após comprar uma quinta no Nebrasca. Desiludida com as propostas e oposta à “obrigação” de casar, decide manter-se solteira e ajudar outras mulheres. Para isso recruta George Briggs (Tommy Lee Jones) para ajudar a transportar mulheres numa travessia difícil, garantindo que nada de pior lhes acontecesse. Um western a sair dos moldes habituais onde reina a plenitude da paisagem e a monotonia da jornada apenas interrompida pela expetativa de algo acontecer. Selecionado para o festival de Cannes em 2014, foi vastamente aclamado pelos críticos. Em termos de curiosidade, o título do filme teve origem no livro em que se baseia, em que Home (Casa) e Man (Homem) formam a expressão Homesman, aquele que devolvia as pessoas à sua origem, aquele que as levava de regresso a casa.
Pois é pessoal, parece que 2016 está a ser difícil quanto à práctica e manutenção de horários e rotinas semanais por parte da Pomar de Letras. Para que não digamos que a culpa é do editor, vamos assumir que a Pomar de Letras esteve de cama, com uma gripe e febre ligeira, e que não pôde publicar-se, porque estava de baixa médica. Mas, ainda que meio ranhosa, a "zine" está de volta, com as publicações em atraso e a esperança de não se atrasar mais, pelo menos esta semana.
Os Still Corners são um projecto musical Londrino do produtor Greg Hughes e da vocalista Tessa Murray. Com um Indie Pop de grande qualidade, como a Inglaterra o sabe fazer, Still Corners lançaram em Maio de 2013 "Strange Pleasures". De acordo com a "Pitchfork" este álbum está dentro dos parâmetros que a banda gerou no primeiro álbum, algo que valeu um prémio à banda atribuído pela mesma "Pitchfork". Sem dar por isso vejo-me a fazer o "replay" das músicas, dada a qualidade. Fiquem com "The Trip".
Lê aqui a primeira parte, e aqui a segunda, se não leste ainda, ou quiseres reler.
Conto do Beijo Negro com Três Grandes Conselhos de Aires
3
Um cliente do café do Aires escorregou no chão molhado da casa de banho e bateu com a cabeça numa tomada eléctrica. O Aires foi ver o ferido, e fez um curativo com mijo, que vazou forçadamente da bexiga, algodão e uma compressa. Depois, para animar o cliente entontecido deu-lhe uma bebida que evidentemente mexeu com a pila. O gajo que se estatelou tinha tido um mau dia; já de manhã houvera um fogo na cozinha do apartamento e os bombeiros entraram na casa dele, surpreendendo-o nu a dormir no quarto.
Richie Finestra, interpretado por Bobby Cannavale, é o diretor executivo de uma editora discográfica, a American Century, e tenta a todo custo relançar a sua marca. Repleta de emoção retrata Nova Iorque no frenesim dos anos 70 no ambiente musical que inspirou todo o mundo. Nomes como Max Casella, James Jagger, J.C. MacKenzie, Olivia Wilde e Ray Romano inundam de festividade e suspense todo o cenário. O episódio piloto foi realizado pelo próprio Martin Scorsese e a aceitação foi tal que decidiu continuar a participar na realização de mais episódios para a segunda temporada. O tema não é novo, já na série Empire, a mesma abordagem foi feita, mas o estilo próprio que marcou uma época não deixará ninguém indiferente e o espetador é cativado desde os primeiros segundos. Com boa música à mistura.
"O masoquista projecta uma entidade exterior para atingir um nível repulsivo de auto-abuso."
Freud
É com base nesta citação de Sigmund Freud, que Patrick Smith ilustra Puppet (*Fantoche), uma história onde as marionetas ganham vida, ou a vida se anima nas marionetas?