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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Poesia de primeira, à Segunda-Feira (#06/2015)

Manhã


Abro o olhar e vejo a orbe
girando
ciclicamente
(e o espaço aqui tão perto)
Minhas mãos não pararão nunca
de tactear o infinito
Indefesa
desenho paredes
cada vez mais opacas
Em defesa
Decepada de orientação
abóbada celeste na palma da minha mão

Agradece o óbolo
mendiga de horizontes.


Rosa Nobre Camilo (do livro, O Sol ao Mínimo)

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