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sexta-feira, 12 de junho de 2015

SCREEN SHOT por A.A.M. (#24/2015)

(Screen Shot é escrito segundo a nova variação ortográfica.)


Filme: Ex Machina (2015)
Realização: Alex Garland


O teste de Turing, criado por Alan Turing com publicação no seu artigo “Computing Machine and Intelligence” em 1950, tem como principal objetivo comprovar se uma máquina pode ou não ter pensamento próprio, ou seja determina a sua capacidade de inteligência. Nesse teste é feito um inquérito por uma pessoa humana a duas entidades: um humano e uma máquina. Ambos estão isolados e comunicam apenas através de texto respondendo a uma série de questões. Se no final a pessoa que interroga não conseguir distinguir com certeza qual das duas entidades é o humano, considera-se que a máquina passou o teste. Posto isto, Alex Garland constrói um argumento, que ele próprio dirige, onde um programador tenta provar a inteligência própria de um andróide que construiu. No filme, um jovem tem pela frente uma robô andróide e o desafio é encontrar características humanas contra uma forte evidência e descrença de antemão. E afinal quais são essas características que nos definem como humanos? Podem elas ser replicadas? Podem ser programadas? Com uma carga emocional forte e suspense crescente até ao último minuto, aliados à conjunção de imagens e som excelentes, fazem deste um dos filmes mais inesperados aliados ao tema do momento, a Inteligência Artificial.


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