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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Poesia de primeira, à Segunda-Feira (#29/2015)

escrevem milhentas palavras
têm sofrido ninguém sabe quanto
desejam as paisagens que no olhar lavras
nenhum peito anseia tanto

nada de ti veio que não quisesse
nenhuma luz apareceu que não abençoasse
poemas mais puros que não fizesse
rosto enlevado nas palavras que soasse

o mundo realiza-se quando pode ver
existimos se as essências exalam
para eternizar teu nome e o fado prover

todas as alegrias de ti alam
para o espaço envolver
ecos de génio de ti falam


César Augusto

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