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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Poesia de primeira, à Segunda-Feira (#30/2015)

Além do que pode ser dito


Gosto dos olhares que se sentem sem se ver
E dos corpos que se adivinham em silêncio

Gosto de caminhar tão longe que do nome me esqueça
E de sentir no choro de uma gaivota a solidão das aves

E gosto de lançar o sal agreste do destino
Nas intempéries que desafiam o conhecido

E no humor do mar!


Valter Guerreiro

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