que habito e a que pertenço.
estranho ser este que sou.
lareando pelas ruas,
sob o cegante fulgor da lua,
erro consorte da solidão.
cambaleante tropeço
em finas folhas de papel!
e deambulando fujo,
escondendo-me nas cinzas
que espalhei no ocaso do mundo.
na sombra fria do vento,
aguardo junto ao mar
a queda de uma lágrima
que masturbe os oceanos.
quem me dera morrer
e ver meus restos mortais enterrados
no mais profundo pesar
da tua consciência...
Rogério Paulo E. Martins
Sem comentários:
Enviar um comentário