O aniversário da Marlene é um conto, da autoria de Rogério Paulo E. Martins, do qual será partilhado um parágrafo semanalmente (independentemente do seu comprimento). Sempre aos Sábados, pelas 21:30, não percas, um exclusivo da Pomar de Letras.
Lê os primeiros parágrafos.
VIII aqui
IX aqui
X aqui
IX aqui
X aqui
Estes primeiros dias de imobilidade deixaram-me num estado de total dependência, pelo que o meu pai me levava ao colo, ora para o quarto, ora para a sala, onde sempre deitado e com a perna levantada fazia também as minhas refeições. E, porque necessidades todos nós as temos, também me levava o meu pai à casa de banho, onde um banco ajudava a cumprir o propósito de manter a perna erguida, e onde me ajudava nos primeiros tempos a banhar-me. Era o Igor ainda criança e toda esta atenção lhe provocou aqueles jeitos que a inocência da meninice é bela em ter. Assim, em jeito de ciúme pueril pelo afecto que via ao irmão, apanhou-o a minha mãe em suspiro, Quem me dera partir um braço… (é deveras bela a meninice.)
Na próxima semana, não percas o final de O aniversário da Marlene, numa publicação, ainda mais exclusiva, de dois parágrafos. ;)
Sem comentários:
Enviar um comentário