Por razões profissionais, SCREEN SHOT não pode ser publicada na Sexta-Feira.
Filme: Minuscule- La Vallée des Fourmis Perdues [Minúsculos: Vale das Formigas Perdidas] (2013)
Realização: Hélène Giraud, Thomas Szabo
Neste Minúsculos: Vale das Formigas Perdidas, desde os primeiros segundos no apercebemos da
qualidade do filme pela sua capacidade quase automática de nos imiscuir no
cenário. Não se pode dizer que o tema do mundo dos insectos é novo no género da
animação, mas este não exagera na personificação e dá aos insetos uma imagem de… insetos. O que mais fascina no desenvolvimento técnico da ação é a aproximação
à perspetiva real numa escala reduzida. As proporções dos objectos e atenção às
dificuldades únicas dos seres daquele tamanho revelam uma análise cuidada com
importância no pormenor. Num filme em que não há diálogos é usada a linguagem
universal do som que torna toda a comunicação incrivelmente fascinante.
A relva é verde e o céu é azul, a vida corre tranquila no
vale. Tranquila, aparentemente, pensamos nós, pois no mundo dos insectos tudo é
acelerado. Uma acção intensificada pelos movimentos rápidos e sons frenéticos
de uma selva a céu aberto. Um dia uma formiga, na sua jornada diária, descobre numa
clareira, nos despojos daquilo que terá sido um picnic, uma joaninha. O
desenrolar dos eventos origina uma luta infindável contra o controlo do exército
de formigas vermelhas. Uma série de valores intrínsecos são enumerados neste tipo
de filmes transmitindo essa mensagem de uma forma abrangente. Em forma de
brincadeira, sugiro especial atenção na realização de picnics, pois nunca se
sabe o género de eventos que poderemos estar a originar. Uma aventura para
todos.
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