Estrela cadente
Eu só nos imagino a caminhar
Pelos campos de trigo em câmara lenta
De mãos dadas com o sol a brilhar
Sonhando com sabor da tua boca a menta
Sabes que só agora aprendi a amar
Perco-me no meio dos conceitos e teorias
Da minha limitação de querer sempre
rastejar
Apoderavam-se de mim todos os medos e
fobias
Clichês criados pelo que pensava ser o amor
Nas suas várias formas misteriosas
Difícil de entender pois causa muita dor
Frágil como um bater de asas furiosas
Uma estrela cadente que arde de saudade
Bela apesar do seu tempo limitado
Sem preocupar pois o que conta é intensidade
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