Pesquisar neste blogue

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Poesia de primeira, à Segunda-Feira

Estrela cadente


Eu só nos imagino a caminhar
Pelos campos de trigo em câmara lenta
De mãos dadas com o sol a brilhar
Sonhando com sabor da tua boca a menta

Sabes que só agora aprendi a amar
Perco-me no meio dos conceitos e teorias
Da minha limitação de querer sempre rastejar
Apoderavam-se de mim todos os medos e fobias

Clichês criados pelo que pensava ser o amor
Nas suas várias formas misteriosas
Difícil de entender pois causa muita dor
Frágil como um bater de asas furiosas

Uma estrela cadente que arde de saudade
Bela apesar do seu tempo limitado
Sem preocupar pois o que conta é intensidade
Dos momentos que dá vontade de agarrar o passado



Sem comentários: